sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Coitado do Celso

Cansado da agitação da vida urbana, Celso larga o emprego, compra um pedaço de terra no Amazonas e se muda para lá.

> > Ele vê o carteiro uma vez por semana e vai à mercearia uma vez por mês.

> > No mais, é paz e tranquilidade.

> > Seis meses depois, em dezembro, alguém bate na porta. Celso abre e vê

um enorme homem negro barbudo de 1,90, mal encarado com um facão na mão e um 3 oitão na cinta que diz:

- Meu nome é Chicão, seu vizinho, 7 léguas daqui. Festa de Natal lá em casa, sexta-feira. Começa às cinco.

Celso se entusiasma:

- Ótimo, depois de seis meses por aqui, na solidão, nada melhor que isso. Muito obrigado, vou sim.

Chicão começa a ir embora, pára e diz:

- Seguinte: vai rolar bebida.

- Sem problema. Eu topo.

Novamente Chicão começa a ir embora, mas pára e diz:

- Olha, também pode ter briga.

- Sem problema, eu me dou bem nesses lugares. Mais uma vez obrigado.

Chicão continua:

- E pode ter sexo meio selvagem...

- Também não é problema. Eu estou aqui faz 6 meses. Mais um motivo para ir. E, aproveitando, me diz uma coisa: qual é o traje?

Chicão:

- Cê que sabe. É só nós dois...

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